Experimente ler este artigo partindo da ideia de que você pode viver usando o dinheiro a para realizar seus objetivos e deixar de viver como um pagador de contas. Se você tem acesso a este artigo tem recursos suficientes para começar a fazer o dinheiro trabalhar a seu favor. Manter alguma dívida pode ser até saudável, vamos falar aqui daquelas contas em atraso que o tornam inadimplente.
Não adie mais suas realizações. Vamos lá:
1. Assuma a responsabilidade pela dívida:
Em primeiro lugar é importante que você assuma que fez as dívidas. Não se sinta culpado, não há julgamento aqui. Apenas reconheça, já está feito. O único momento de você agir é AGORA. O que passou já foi. Ser sincero consigo mesmo torna a caminhada mais fácil e permite que deixe de desperdiçar esforços em vão. Direcione suas energias para onde realmente faz a diferença e caminhe com franqueza de onde está (dívida) para onde deseja (boa saúde financeira).
2. Anote:
Procure anotar as dívidas. Uma Planilha de Excel pode ajudar bastante. Escreva o valor total da dívida e qual a taxa de juros. Em uma conta rápida você poderá classificar as dívidas a partir da que tem os juros mais altos. Aqui é igual fazer 2+2. Muito simples!
3. Priorize o que vai negociar primeiro:
Pague primeiro os serviços essenciais, como água, luz, aluguel. E então comece a priorizar o pagamento das dívidas de juros maior (aquelas que crescem mais e em menos tempo em relação ao total devido). Daí que você evita que a bola de neve cresça. Este é a parte do processo mais racional.
Se tiver muita dificuldade em controlar o uso do cartão de crédito, cancele. Você consegue viver sem. Pague as despesas realmente essenciais por outro meio. Aqui envolve o emocional também, nossos velhos hábitos.
4. Consumo consciente:
Evite fazer novas dívidas. Se pergunte o seguinte antes de se endividar novamente: Consigo viver bem sem isso? Quantas horas de trabalho isso me custou? Valeu esse meu esforço de trabalho para pagar esse valor? Esta despesa é obrigatória para mim? Tem alguma outra necessidade mais importante que eu possa priorizar? Alguma solução mais barata atende minha necessidade? Afinal qual é minha necessidade?
Reflita. Você é a melhor pessoa para saber se o esforço feito para pagar um bem está te trazendo a qualidade de vida que espera ter ou se não passa de um padrão alto e consumo que o prejudica financeiramente.
5. Comece a gastar menos do que recebe:
Uma vez que já sabe o valor de cada dívida e iniciou um plano de pagamento das que mais crescem, agora fica mais clara a importância de gastar menos do que ganha. Aqui começa sua saúde financeira. Daqui em diante você pode perceber uma sobra de dinheiro no final do mês e criar uma reserva para realizar seus projetos pessoais.
Lembre de uma coisa: Você sempre vai ter alguma relação com o dinheiro dentro da nossa sociedade. Não é um relacionamento que aceita divórcio. Portanto, aprender a conviver melhor é um ótimo caminho para você usar o dinheiro a seu favor. Deixe de ser um pagador de contas e não adie mais suas realizações. LIBERTE-SE!
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Comente abaixo como tem sido sua relação com o dinheiro. Até a próxima!
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